Os seus sócios conheceram-se em 2011, quando fizeram parte da equipe que conservou e restaurou o forro da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, muito provavelmente, o forro colonial mais importante da cidade de São Paulo por ser atribuído ao Padre Jesuíno do Monte Carmelo.

Alguns anos depois, já com larga experiência na área, idealizaram o Ateliê, Arte e Restauração e, em 2014, decidiram alçar voo solo.

Primeiro trabalho do Ateliê, Arte e Restauração na Catedral Metropolitana de Sorocaba/SP, 2015. Capela do Santíssimo: conservação e restauro de pintura mural a óleo de Bruno de Giusti. Ao fim deste, seguiram-se dois óleos sobre tela de grandes proporções e mais oito pinturas murais a óleo. Trabalhos finalizados em 2019. Atualmente, o Ateliê acompanha o estado de conservação destas obras e executa ações de preservação e conservação.

Com uma nova visão, optaram não somente pela conservação e restauração de bens materiais com dedicação e respeito aos patrimônios histórico, cultural e artístico, mas também pretendem propagar a consciência e a valorização da memória.

Isto porque acreditam que o papel do conservador-restaurador não se restringe ao ateliê e ao ofício prático que utiliza vernizes, pigmentos e pincéis, sua abrangência deve ser a do esclarecimento acessível para a formação de uma sociedade que conheça seu passado.

Assim, no ateliê físico, são realizados os serviços dos “vernizes, pigmentos e pincéis”, a conservação e a restauração atenta aos limites da obra e suas necessidades. No ateliê “virtual”, por sua vez, há o perpétuo compromisso de informar e trazer discussões através de artigos e textos. 

Você sabia

Conservadores-restauradores não pintam como artistas, reintegram com técnicas e materiais específicos

Independentemente da técnica escolhida, a reintegração cromática/pictórica deve ser executada com pigmentos de alta qualidade (buscando-se uma maior estabilidade da cor), com materiais reversíveis e circunscrita à lacuna.


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